Bem, na verdade não são muitos, talvez seja apenas um. Aquele de ter um moço bonzinho que segure minha mão com um sorriso lindo no rosto no dia em que me levar em tua casa para me apresentar a tua família como “minha namorada”, depois, quem sabe, poderíamos jantar juntos e assistir Robin Hood, romance, guerra, morte, honra, costumes e tudo mais que um bom filme épico precisa. Como tu gosta de dizer, não é? E como eu gosto de dizer, o moço bonzinho… É, aquele que me leva pra ver o pôr-do-sol, que toque minhas músicas preferidas, e cante até as que não gosta apenas para me agradar, pra me ver sorrir. E que me leves ao cinema, me abrace forte quando eu sentir medo, brigue comigo pelos motivos mais bobos e me faça cócegas enquanto eu estiver de cara virada, que jogue vídeo-game comigo, deite no gramado para contarmos as estrelas. O moço bonzinho que, mesmo não sendo tão bonzinho, não me deixe ir embora. Quero ser melhor que a que não pode ter, lhe dar o valor que talvez outra pessoa não tenha dado. Acreditarias se eu lhe dissesse que tenho a imagem de nós dois deitados em uma cama de casal, cada um do seu lado e lendo um bom livro? É engraçado, mas seria como em vários filmes que eu adoraria assistir ao teu lado naqueles finais de tarde chuvosa em que pediríamos uma pizza com coca-cola, colocaríamos nosso colchão na sala e ficaríamos abraçados sob um cobertor. E quer saber? Não sendo muito exigente, mas eu não me importaria nem um pouco em ouvir todas as noites antes de dormir um “Eu te amo”. Mas isso não é o que eu realmente procuro. É o que espero que me encontre.
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